domingo, 30 de agosto de 2015

HaN no Feice

Eu não sei se eu falei, mas criei uma página pro meu blog no Facebook. Na verdade eu não sei bem o que fazer com ela (criei há poucas semanas), mas eu vou acabar descobrindo.

https://www.facebook.com/hereatnowhere

É isso.

sertão

Minha relação com a música sertaneja praticamente se confunde com minha relação com o rock.

Sou do interior de São Paulo e não preciso dizer que aqui, especialmente no final dos anos 80 e início dos 90, imperava a música sertaneja. Praticamente só se ouvia isso nas rádios (Imprensa FM, Prata FM e outra que esqueci), minha mãe e meu bisavô só ouviam isso. Só que minha mãe ouvia o pessoal mais novo da Imprensa (Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo, Zezé di Camargo e Luciano) e meu bisavô ouvia a Prata, que tocava os mais antigos (Tião Carreiro e Pardinho, Tonico e Tinoco, Milionário e José Rico), então eu cresci ouvindo ambos, já que passava bastante tempo também com meu bisavô.

Na mesma época eu ouvia muito rock e acabei me identificando mais com esse estilo e acabei abandonando a música sertaneja. Na adolescência e início da vida adulta foi o "ápice" dessa fase, eu ouvia muito hardcore.

Acontece que certas coisas ficam marcadas na vida da gente e foi assim com a música sertaneja. Eu realmente não gosto desse "sertanejo universitário" que mais parece som de balada do que música de se ouvir no campo, mas, vez ou outra, ainda coloco pra tocar algumas músicas das antigas no Youtube, ou coloco na Prata FM e fico ouvindo o sertanejo de raiz e me lembrando da minha infância.

Por fim, meu gosto musical não é mais o mesmo, não consigo ouvir mais aquelas gritarias que ouvia antigamente e até gosto um pouco de música eletrônica. Mas no fim das contas eu posso dizer que sou sim um fã da música sertaneja, mas só daquelas que eu me acostumei a ouvir quando criança.

domingo, 2 de agosto de 2015

pnc

As pessoas mudam muito, cara. Do nada, sem motivos aparentes, sem aviso, sem volta. E mudam pra pior. Ficam mais tristes, mais amargas, mais agressivas. Trocam a compaixão pela revolta, trocam o sorriso por uma indireta, trocam sua essência por futilidades.

A grande verdade é que nós não conhecemos ninguém, talvez nem a nós mesmos. É um ódio desnecessário, uma violência velada que corrói tanto quem sofre quanto quem pratica.

Por muito tempo eu acreditei que as pessoas não conseguiam mudar sua própria essência, seu verdadeiro "eu", mas comecei a me questionar sobre isso.

Será que eles realmente mudaram? Ou isso era o que eles eram de verdade, mas escondiam atrás de um muro de mentiras e falsos sorrisos?

Aguardemos cenas dos próximos capítulos.