terça-feira, 25 de julho de 2017

Estou pra escrever algo aqui que é bastante relevante pra mim.

terça-feira, 11 de julho de 2017

birl

Eu já tive nojo das pessoas em geral por um período da minha vida, hoje em dia eu tenho é preguiça.

Preguiça de lidar com elas, aguentar mimimi, "ai como eu sofro" e coisas do tipo. Não acho que alguém valha a pena a encheção de saco e não ligo dos outros pensarem o mesmo de mim.

As coisas são simples, como A e B. O caminho mais curto entre A e B é uma linha reta, não tem outra opção. A + B = AB (vamos ignorar algumas frescuras matemáticas aqui, né?). É simples, é prático, é objetivo, é natural.

Mas ai as pessoas começam a colocar trocentas coisas pra impedir a ordem natural da porra toda e isso fode tudo. Vamos ter um pouco de bom senso, amiguinhos? Que tal?

Um brother me falou que sou assim por ser "esclarecido", mas não sei até que ponto eu posso me considerar assim. Porém, de fato, fica cada vez mais fácil identificar coisas como má vontade, intenções escusas ou caráter duvidoso. Entretanto, não é um "mecanismo" com 100% de precisão, o que acaba por criar injustiças.

Bom, que o destino (que não existe) tome conta delas.

E para você, floquinho de neve especial, este texto não é sobre uma pessoa específica.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

skins

Há pessoas que não tem seus próprios gostos e sim uma adaptação dos gostos de quem ela convive e quer, por algum motivo, agradar.

Você vê aquele ser humano mudando totalmente várias vezes no ano, sempre se adaptando - tal qual um camaleão - ao seu novo ambiente social.

A falta de personalidade própria é algo meio triste, isso denota uma necessidade de aceitação muito grande.

O problema não é a mudança em si, pois esta é, por vezes, vantajosa, o problema é que a pessoa não mudou de verdade, só vestiu uma máscara. Máscara esta que, ironicamente, está por cima de outra e de outra e de outra. Chegará um ponto onde o próprio indivíduo não se reconhecerá mais, possivelmente sofrendo de uma crise de identidade que perdurará até que se dispa de todas as peles que se acumularam.

Enquanto isso eu observo de longe, em silêncio, novamente e constantemente aprendendo mais sobre a natureza peculiar do ser humano.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Fico aqui imaginando a treta que daria se eu tivesse publicado o texto que escrevi e está salvo como rascunho. Não pra mim, claro.

Só observo (e dou risada).

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

project365 ou 366 e 2016

Em 2016 me comprometi com um projeto já famoso no Instagram, o famoso #project365 (ou #project366 por ser ano bissexto). O projeto tem um preceito bem simples: Postar uma foto por dia, pra cada dia do ano. Parece fácil, não? Sim, parece, mas não foi.

Exceto no caso de você ser uma pessoa que passe a vida viajando, será difícil achar coisas realmente interessantes para fotografar todos os dias. É um verdadeiro exercício de criatividade e imaginação.

Como citei no post final do projeto, aprendi que as pessoas gostam muito de cachorros e céu, também parecem gostar muito de comida. Também aprendi a sempre procurar algo de bom no dia-a-dia que valesse o clique. Apesar de tudo isso, fiquei muito aliviado quando postei a última foto, não tenho plano algum de repetir isso, mas foi bom conseguir começar e terminar algo (tipo de coisa que tenho dificuldade).

Caso alguém esteja interessado em ver as fotos do projeto, estão todas no MEU INSTAGRAM, públicas (como todo Instagram deveria ser).

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Falando um pouco de 2016, que ano, hein? Altas merdas aconteceram, mas ao menos pra mim o ano foi bem positivo. Fazia tempo que eu não podia terminar um ano e dizer que eu não era o mesmo cara do começo dele (no bom sentido, claro).

E isso porque não foi um ano fácil, vários desafios surgiram, muitos obstáculos e aprendizado. Por fim, acabei compreendendo que um ano bom não é um ano calmo e sim um ano mais turbulento, desde que você pare de frescura e siga em frente.

Olha que engraçado, tudo depende de nós e não do ano! Até porque não controlamos o que vai acontecer conosco, mas devemos controlar como vamos reagir a tudo que aparecer pela frente.

Como escrevi na página do Facebook, o tempo é contínuo, não tem dobras, não tem cortes, não tem começo e fim. Então o ano não muda na virada de 2016 pra 2017, o que tem que mudar somos nós.

Eu não vou ficar detalhando tudo que houve esse ano por vários motivos, o maior deles sendo o fato de eu não querer mesmo.

Bom, agora estamos em 2017 e não há tempo pra frescura, é seguir em frente pra chegar no fim do ano com o mesmo sentimento bom do fim de 2016.

E lá vamos nós!

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"I know I was born and I know that I'll die, the in between is mine..."

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Ah, a convenção social.

"Mas você TEM que...", "Você DEVE fazer...", "O que os OUTROS vão pensar se...".

Como é bom estar liberto desse tipo de pensamento. Como é bom ser livre.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

fpt

Essa música não fala sobre mim exatamente, mas acho ela bem dentro do contexto do que eu escrevi na postagem anterior.

Radiohead - Fake Plastic Trees

A green plastic watering can
For a fake chinese rubber plant
In the fake plastic earth

That she bought from a rubber man
In a town full of rubber plans
To get rid of itself

It wears her out, it wears her out
It wears her out, it wears her out

She lives with a broken man
A cracked polystyrene man
Who just crumbles and burns

He used to do surgery
For girls in the eighties
But gravity always wins

And it wears him out, it wears him out
It wears him out, it wears him out

She looks like the real thing
She tastes like the real thing
My fake plastic love

But I can't help the feeling
I could blow through the ceiling
If I just turn and run

And it wears me out, it wears me out
It wears me out, it wears me out

And if I could be who you wanted
If I could be who you wanted
All the time, all the time

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As flores de plástico não morrem.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

extrato de energia volátil

Ou o amor, pra algumas pessoas, é algo muito volátil ou elas não sabem identificar o que é realmente tal sentimento.

Acho até comum (apesar de não aderir a idéia) as pessoas se engajarem em um relacionamento logo após o fim do anterior. É a tal da "lei do desapego" de que tanto falam - que eu não consigo entender - em ação. Mas eu acho escroto esquisito ver uma pessoa fazendo juras de amor eterno pra 4 pessoas diferentes em um ano. Não que eu me importe de verdade, apenas não consigo entender como as pessoas podem confundir os sentimentos assim ou, quiçá, serem tão desonestas.

Como procuro ver o lado bom das pessoas (apesar delas insistirem em mostrar seu lado podre), prefiro pensar que algumas pessoas tem, digamos, um coração maleável.

Ah, não esqueci do texto sobre 2016 e sobre o #project365, apenas não tive saco esqueci.

"Tenha fé porque até no lixão nasce flor"

domingo, 25 de dezembro de 2016

har har har

Engraçado, mas cada vez mais eu percebo que é socialmente inaceitável não beber bebidas alcoólicas.

Quando eu falo, até mesmo pra os mais próximos, que não bebo, as pessoas fazem uma cara de incredulidade, do tipo "Como assim você não faz isso que todo mundo faz e finge que gosta por puro comodismo social?" e ficam insistindo pra que eu beba.

Muitos acham que a questão é "saber beber" ou "só beba bebidas mais fracas, antes você só bebia vodka", mas não se trata disso, se trata de uma coisa que eu me desafiei fazer, troquei o prazer momentâneo de uma dose de vodka com gelo pela satisfação de saber que tenho controle sobre minha vida e posso decidir o que quero ou não que faça parte da minha rotina.

Álcool não foi a única coisa que decidi excluir da minha vida, bem como não será a última.

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Fiquei triste porque não deixaram eu colocar Racionais pra tocar no Natal aqui em casa, depois reclamaram quando coloquei um dubstep. Sugeri Tonico e Tinoco e acharam que eu tava zoando.

Natal foi bom esse ano.

sábado, 5 de novembro de 2016

chasing

Estou com muita preguiça de escrever aqui. Na verdade eu acho que nem tenho mais muito que escrever, na real não dou mais tanta importância pra essas paradas.

Algumas coisas:

- 80% do que ouço atualmente é rap
- 15% é sertanejo
- 5% se divide entre o resto dos estilos

E isso mudou muito rápido. Na real, muitas coisas mudaram muito rápido, MUITAS mesmo.

Outro ponto é que agora sou um trintão e foda-se, não muda nada, em um dia eu tinha 29 e no outro tenho trinta, what's the big deal?

Estou pensando em escrever uns rap's... Mas só pensando mesmo. Também estou pensando em fazer umas escaladas.

"Ai, que vergonha do Varti..."

Vou indicar uma música aqui:

Mas antes eu lembrei que estou totalmente sem paciência pra algumas coisas, tipo ler textos, assistir filmes ou até mesmo ouvir músicas que as pessoas me indicam, então vou entender (e não me importar) se ninguém seguir minha dica.

https://www.youtube.com/watch?v=_M5StfcM4tA

"Cos I'm just starting to learn
I've always been chasing ghosts"

Tem 3 coisas que eu odeio:
1- Pessoas que não sabem contar
2- Pessoas q nao sabem escerver

sábado, 16 de julho de 2016

lone wolf

Curiosamente, os indivíduos que mais se rodeiam de pessoas - seja em festas, bares, esportes ou outros eventos sociais - costumam ser os mais solitários.

Por outro lado, pessoas sozinhas não são necessariamente solitárias.

Essa diferença entre "sozinho" e "solitário" nunca ficou bem clara pra mim, na verdade. Até entendo que um é mais ligado ao lado físico e o outro ao lado psicológico, mas ainda assim é difícil dissociar os termos. Aparentemente muitas pessoas também pensam assim, já que se te veem sempre sozinho em algum lugar, logo te taxam de solitário.

Forçando um pouco a mente, talvez ser sozinho seja mais uma escolha enquanto ser solitário seja uma consequência.

Quando eu comento com alguém que não pretendo casar ou ter filhos, uma das coisas que mais ouço é: "Mas você vai ficar sozinho pro resto da vida? E quando estiver velho, quem vai cuidar de você?".

Daí eu me questiono se todo mundo só quer ter filhos pra ter alguém pra cuidar dela na velhice. Isso soa meio absurdo para alguém com espírito independente, mas não posso julgá-los.

Ao destrinchar esses pensamentos, invariavelmente me vem a memória o clipe de uma música:
Sentenced - No One There

Vendo esse clipe eu não consigo definir se viver assim é melhor do que viver sem ninguém. Talvez eu pense assim por não conseguir compreender direito o sentimento que faz com que duas pessoas fiquem juntas uma vida toda.

Mas quem entende, não é mesmo?


sábado, 25 de junho de 2016

8000

1,01^365=37.7
0,99^365=0.02

Eu vi uma imagem com essas duas potências (o sinal de "^" significa "elevado a") há algum tempo atrás e fiquei com isso na cabeça. Observando as nuances da minha vida nos últimos meses eu notei que isso realmente faz algum sentido.

Destrinchando pra alguém que não tenha entendido: Esse 1,01 significa você fazer um pouquinho a mais todos dias para mudar algo (por isso é elevado a 365, que seriam os dias do ano), resultando, ao final, uma diferença considerável frente ao que ocorreria se tivesse feito um pouquinho menos (0,99).

E eu sinto isso na pele, comecei com pequenas mudanças e hoje vejo a vida de uma perspectiva completamente diferente do que via, por exemplo, no fim do ano passado. O modo como penso sobre as coisas mudou, sendo uma das maiores mudanças o fato de eu não ficar mais buscando culpados por qualquer coisa de ruim que tenha acontecido comigo (que na maioria das vezes eram minha culpa ou apenas um acaso).

Sim, ainda há um caminho longo pela frente, mas já me sinto privilegiado de ter tido a atitude de dar os primeiros passos.

E que eu jamais caia nas garras do passado. 

Why don't you think about that? 

domingo, 12 de junho de 2016

tearing apart what was never together

Love Will Tear Us Apart - Joy Division

When routine bites hard
And ambitions are low
And resentment rides high
But emotions won't grow
And we're changing our ways
Taking different roads

Then love, love will tear us apart, again
Love, love will tear us apart, again

Why is the bedroom so cold?
You've turned away on your side
Is my timing that flawed?
Our respect runs so dry
Yet there's still this appeal
That we've kept through our lives

But love, love will tear us apart, again
Love, love will tear us apart, again

You cry out in your sleep
All my failings exposed
And there's taste in my mouth
As desperation takes hold
Just that something so good
Just can't function no more

But love, love wil tear us apart, again
Love, love will tear us apart, again
Love, love will tear us apart, again
Love, love will tear us apart, again

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And again...

segunda-feira, 30 de maio de 2016

rebirth... again?

Ouvindo Rebirth, do Angra, me vieram a cabeça várias lembranças de diversas épocas da minha vida. Ela foi meio que uma trilha sonora desses momentos, de fato é uma música muito forte.

Será que eu tive tantos momentos de "renascimento" assim? Ou será que eram apenas momentos em que eu almejava uma mudança substancial nas coisas?

A resposta eu não sei, mas só sei que - novamente - essa música está descrevendo como tenho me sentido nos últimos tempos.

Time to fly...