Engenheiros do Hawaii - Ninguém = Ninguém
Há tantos quadros na parede
há tantas formas de se ver o mesmo quadro
Há tanta gente pelas ruas
há tantas ruas e nenhuma é igual a outra
(ninguém = ninguém)
Me espanta que tanta gente sinta
(se é que sente) a mesma indiferença
Há tantos quadros na parede
há tantas formas de se ver o mesmo quadro
Há palavras que nunca são ditas
há muitas vozes repetindo a mesma frase:
(ninguém = ninguém)
Me espanta que tanta gente minta
(descaradamente) a mesma mentira
Todos iguais
Todos iguais
Mas uns mais iguais que os outros
Há pouca água e muita sede
uma represa, um apartheid
(a vida seca, os olhos úmidos)
Entre duas pessoas
entre quatro paredes
tudo fica claro
ninguém fica indiferente
(ninguém = ninguém)
Me assusta que justamente agora
todo mundo (tanta gente) tenha ido embora
Todos iguais
Todos iguais
Mas uns mais iguais que os outros
O que me encanta é que tanta gente
sinta (se é que sente)
ou
minta (desesperadamente)
da mesma forma
Todos iguais
Todos iguais
Mas uns mais iguais que os outros
Todos iguais
Todos iguais
Tão desiguais...
Tão desiguais...
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Acho que ouço essa música desde que foi lançada lá pelo começo dos anos 90 e parece que, em cada fase da minha vida, eu entendo a letra de forma distinta.
Particularmente prefiro a versão ao vivo, mas achei melhor deixar a versão original no topo da postagem.
São 5:11h e hoje o dia será bem corrido.
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