Cara, descobri essa música ontem, na rádio. Nem é o estilo que toca lá, mas tocou. Sem palavras.

https://www.youtube.com/watch?v=nOubjLM9Cbc

Here I go again on my own

"Errei pa carai, tio, mas foi tentando acertar
Só que o tempo é falho também
Não analisa intenções não vai perdoar

Não teme o tiro que vem pelas costas
Um dia ajudo a concluir
Que amigo é dinheiro no bolso
Como a vida inteira eu ouvi!"

Estou ficando cansado de ir dormir com o dia clareando.
Sempre gostei de acordar com os pássaros cantando, grande vantagem de morar no interior, mas agora eles tão cantando antes de eu ir dormir. Tudo bem que tudo isso tá acontecendo mais cedo pela falta do horário de verão, 4:13h já tem até galo gritando.

Now is no time at all

Eu tenho uma teoria sobre o tempo e sobre a vida.

Não tirei isso da bunda, também não é uma teoria científica, apenas uma conjectura sobre esses temas que formulei (mais ou menos) baseado em observações minhas e de outras pessoas.

A ideia é bem simples: O tempo parou em 2009.

Há quem diga, inclusive, que o mundo acabou e estamos vivendo num tipo de purgatório, mas não compactuo com isso porque envolve uma espiritualidade (e religião, de certa forma) que não tenho.

E por que 2009?

Então, aí entra na questão de percepção de cada um. Muitos citam 2012, alguns dizem 2015, tem até quem seja mais radical e acredite que tenha sido na virada de 2000 pra 2001.

Mas se as horas, dias, meses e anos estão passando, como pode ter parado o tempo?

Assim, o tempo por si só é subjetivo, mas não e só isso. Quer dizer, não é sobre o tempo da forma que nos acostumamos. É sobre nossa percepção sobre ele.

As coisas simplesmente não mudaram mais de 2009 pra cá. Tudo parece uma repetição de acontecimentos, apenas com alguns rostos diferentes. O que NÃO ACONTECEU em 2009 não passou a ACONTECER posteriormente. O inverno também, o que ACONTECEU em 2009 não DEIXOU DE ACONTECER de lá pra cá. Não teve nada novo.

É estranho isso e mais estranho ainda é saber que muitas pessoas tem essa sensação.

Na verdade não tenho mais muito o que falar. Só que é algo real e incontestável.

Eu não consigo entender esse negócio de uma pessoa esperar você dizer a ela o que você quer que ela faça.

Parece um tipo de dependência bastante estranha.

Talvez eu tenha perdido algo na "aula" de relações sociais.

Eu não quero te falar o que você deve fazer, cada um sabe de si.

Ainda não decidi se isso é uma vantagem ou desvantagem.

Não é sobre relações profissionais.

Eu ia escrever uma coisa aqui, mas vou só deixar a música mesmo.

These Days - Foo Fighters

One of these days the ground will drop
Out from beneath your feet
One of these days your heart will stop
And play its final beat

One of these days the clocks will stop
And time won't mean a thing
One of these days the bombs will drop
And silence everything

But it's alright
Yeah, it's alright
Said it's alright

Easy for you to say
Your heart has never been broken
Your pride has never been stolen
Not yet, not yet

One of these days
I'll bet your heart will be broken
I'll bet your pride will be stolen
I'll bet, I'll bet, I'll bet, I'll bet
One of these days
One of these days

One of these days your eyes will close
And pain will disappear
One of these days you will forget to hope
And learn to fear

But it's alright
Yeah, it's alright
Said it's alright

Easy for you to say
Your heart has never been broken
Your pride has never been stolen
Not yet, not yet

One of these days
I'll bet your heart will be broken
I'll bet your pride will be stolen
I'll bet, I'll bet, I'll bet, I'll bet
One of these days
One of these days

But it's alright
Yeah, it's alright
Said it's alright
Yes, it's alright

Don't say it's alright
Don't say it's alright
Don't say it's alright

One of these days your heart will stop
And play its final beat
But it's alright

Easy for you to say
Your heart has never been broken
Your pride has never been stolen
Not yet, not yet

One of these days
I'll bet your heart will be broken
I'll bet your pride will be stolen
I'll bet, I'll bet, I'll bet, I'll bet

One of these days
One of these days
One of these days

---------

PS: Se for pra apostar, eu aposto na loteria. Abraços.

Finalmente November Rain!

Porque nada dura pra sempre.

Como confiar num servidor que não consegue se organizar pro melhor evento do ano?

Decepcionante.

Another night
Another sunset
Another freefall

(...)

Spinning out in circles
In circles, in circles

Acho que deu minha cota.

SL

As pessoas não idéia do quão importante os quadrinhos (gibis) foram importantes na minha vida.

Se eu me tornei uma pessoa com um bom nível de interpretação de texto e gramática (apesar de ter meus vícios), boa parte disso é porque eu lia quadrinhos quando era mais novo.

Como quase todo mundo, comecei com gibis da Turma da Mônica e Disney (especialmente Pato Donald), mas logo passei pras HQs de heróis. Batman, Liga da Justiça, Capitão Marvel... Mas o que me fisgou mesmo foi Homem-Aranha. Ele era um super herói com problemas. Ele tinha que trabalhar, ganhava pouco, era meio depressivo. Nunca me esqueço de uma história em que ele, após passar a noite lutando contra bandidos e depois ir direto pro trabalho como fotógrafo, sem dormir, voltou pra casa e na geladeira só tinha uma garrafa de leite e ainda estava azedo.

Acho que esse foi o ponto forte do Homem-Aranha, as pessoas se identificavam com ele de certa forma, porque, ao contrário de heróis que se alimentam de luz do sol ou que são bilionários, ele era um cara que veio de origem humilde e tinha a vida de uma pessoa qualquer, exceto pela parte de se balançar entre os prédios de Nova Iorque.

Depois, anos mais tarde, ele começou a ser retratado como um gênio (todo mundo na Marvel é gênio, e se todo mundo é gênio ninguém é gênio).

Outro personagem que eu gostava demais era o Demolidor. Conhecido como "O Homem Sem Medo", o gado obviamente não sabe interpretar esse título, um pouco por burrice, mas também por desconhecimento da história dele. Se essas pessoas ao menos assistirem a série da Netflix, pode ser que sejam capazes de raciocinar melhor sobre isso.

Minha identificação com ele é por motivos óbvios. Ele tem algumas semelhanças com o Homem-Aranha, tanto que são bons amigos, só que as histórias dele sempre tiveram um tom mais "dark" e místico.

Estes dois personagens tem algo em comum que vai além de traços de suas personalidades. Eles foram criados pelo mesmo cara, o mestre Stan Lee.

Hoje, 12 de novembro de 2019, faz 1 ano que ele morreu.

Quando uma lenda morre, fica pra trás sua história. Stan Lee deixou os personagens, os quadrinhos, as séries e os épicos filmes do Universo Cinematográfico Marvel.

Quando fui assistir Avengers Endgame, vi muita gente emocionada com o final da batalha contra o Thanos. Eu também me emocionei, mas, com certeza, não pelos mesmos motivos que a maioria que estava ali.

Quando eu era moleque e lia quadrinhos, as cenas eram montadas na minha mente. Jamais imaginei que um dia eu veria todo aquele universo de personagens numa mesma tela, em uma épica batalha pela salvação da humanidade. Então, aquilo não era por um personagem só, não era por um desfecho, tampouco por alguém erguer o Mjolnir (sem ser o Thor), era por um sonho de criança se tornando realidade. Acho... Não, não acho, tenho certeza, se tivesse alguém me filmando naquela hora, não teriam captado a face de um homem de 32 anos, mas sim o rosto de um menino de 12, cuja única preocupação era saber o desfecho de alguma saga de seus quadrinhos.

Por isso, Stan Lee, obrigado.

Eu não posso morrer antes de comprar uma zorba de oncinha (as her body once did).

Eu tenho umas referências muito específicas.

Estou tentando lembrar os motivos de eu manter este blog no ar.

Fica uma sensação estranha de ser algo que faz parte de uma época da minha vida que não existe mais, não por nada especial, apenas porque o tempo passou e eu sofri calado.

Tudo tá tão diferente e eu não vi tudo mudar. Acho que eu estava numa caverna ou algo assim. Talvez matando um dragão.

Meu hipocampo sempre me pregando peças.

Tim Maia ou Racionais? Talvez dependa do nível etílico.

Caralho, bicho, estou cansado pra caralho.

Desde domingo que não consigo comer direito. Nem consegui fazer hamburger essa semana e olha que comprei cheddar.

Também tem um tempo que não estou indo na academia.

Mas, vamos falar de coisa boa:

Nutshell é uma música muito pesada.

Há alguns minutos atrás eu quase coloquei um rolo de papel higiênico dentro da geladeira.

Só achei importante informar a todos.

"Hoje não há lembranças"

Sabe de nada!

Tinha um vaga-lume (também conhecido como pirilampo) aqui no corredor de casa. Era daqueles que a luz fica na frente da cabeça, mas não tenho certeza se são nos olhos ou acima deles. Raríssimas vezes vi vaga-lumes com luz na bunda.

Coloquei um papel pra ele subir e soltei lá fora. Não peguei na mão porque, se não me engano, algumas espécies soltam uma secreção fedida e também pra não ter risco de machucar ele.

Engraçado que isso me trouxe uma lembrança de algo de muitos anos atrás.

Pequenas coisas que me deixam feliz.

Uma simples questão
de percepção.

De novo?

A decisão é de quem?

Não responder é responder.

As sextas-feiras nunca mais foram as mesmas.

Estava assistindo um vídeo ontem de um funeral. Nesse vídeo, ao descer o caixão, um áudio é tocado em alguma caixa de som que estava acoplada ali (eu acho, talvez estivesse com alguém em volta do buraco também) com uma gravação da voz do falecido batendo na madeira e dizendo "Me tire daqui, está escuro" e coisas do tipo. As pessoas que estavam chorando começaram a rir.

Pelo pouco que se sabe da história, o cara sempre foi da zoeira. Ele estava enfrentando uma doença grave e, sabendo qual seria seu destino, gravou esse áudio pra ser tocado no momento do sepultamento.

Mesmo passando por uma situação difícil, ele conseguiu fazer uma graça e tirar sorrisos das pessoas.

Os sorrisos e risadas talvez não fossem apenas pela inusitada situação do momento, mas, talvez, também por todos ali terem boas lembranças do bom humor daquele homem.

Já vi, em diversas ocasiões, pessoas se questionando sobre quanta gente choraria em seu velório.
Eu já acho uma pergunta mais pertinente: Quantas pessoas, no seu velório, vão sorrir com alguma lembrança delas contigo?

#

Só acho que é bom a dor valer a pena.

Apenas marcando presença nesse 8 de outubro que, assim como todos os outros, passou.

Dust!

Boas escolhas nunca foram uma opção.

NÃO ESTOU HABITUADO A ISSO.

Pronto.

Não deu tempo de escrever nada, eu estava ocupado com outras coisas. Talvez mais tarde.

Olha, isso fez eu me sentir velho.

Eu tinha esse álbum em fita cassete, porque CD era muito caro (mas era original).

Eu tinha fita cassete dos Mamonas, dos Raimundos (Cesta Básica) e de um álbum musical que o pessoal do Pânico lançou na época, com músicas cheias de trocadilhos pesados.

Por aí você vai entendendo que bom das idéia eu não ia crescer mesmo.

Esses dias, também conhecido como sexta-feira passada, resolvi testar meu headset. Na verdade o teste era do microfone do headset e, apesar dos contratempos, realmente ele capta muito bem o som.

A título de teste mesmo, resolvi me gravar falando sobre o primeiro assunto que tinha no UOL, que era sobre algo relacionado a Operação Lava Jato. O som ficou bem legal, mas tinha um pequeno zunido no fundo que consegui identificar a origem, haja visto que meu ventilador estava desligado e que esse headset é USB, logo ele não tem interferência de aterramento.

Assim, ficou legal, o som ficou legal, mas preciso aprender um básico de edição de áudio pra tirar, por exemplo, os latidos dos cachorros que apareceram em certo ponto.

Também tem uma questão sobre meu jeito de falar, que acabo dando umas pequenas pausas. Me parece que isso é mais comum quando vou falar sobre algo que não tenho muito conhecimento sobre. Talvez roteirizar um pouco a gravação seja uma boa.

Outra questão, ainda sobre a fala, é que uso aparelho ortodôntico. Tá certo que já faz mais de um ano e tal, mas eu nunca me preocupei em fazer exercícios pra melhorar a dicção com o aparelho, talvez tenha que fazer isso agora.

Bom, é isso, perdi um pouco o fio da meada aqui porque tive que parar de escrever pra resolver outra coisa.

Fui.

Acho que eu não passava por ali há alguns anos.

Entra naquela coisa que falei antes sobre gatilhos de memória.

Foi uma ocasião engraçada, é uma das coisas que eu guardo com carinho, apesar de tudo.

Por outro lado, me faz pensar se eu realmente sei identificar se alguém está sendo sincero comigo, coisa que eu sempre achei que fosse capaz de fazer.

Não que isso mude alguma coisa.

E cá estou eu, novamente, tentando montar um PC novo.

Queria ser igual a maioria e simplesmente pegar o modelo mais simples de tudo e foda-se, mas não consigo, quando percebo já estou olhando especificação técnica de chip de memória, dissipação de VRM, PCI lanes e todas essas coisas que me fazem filtrar os produtos até um ponto em que acabo pagando 700 reais em uma peça que, num modelo mais simples, custaria 350.

Até hoje lembro o dia que fui trocar de celular, fiquei um mês pesquisando até comprar, por fim eu conhecia cada especificação do aparelho e tinha lido vários reviews e comparativos. Por isso que demoro tanto tempo pra trocar de celular, é sempre essa "luta".

Aconteceu o mesmo com minha bike, meu violão, meu fone...

Eu sou criterioso de mais, não tenho certeza se isso é bom ou ruim.

Essas noites frias... Com chuva, ainda.

Tá, não tá frio, mas está agradável.

Não sei se soa egoísta eu dizer que gosto de frio sendo que tem pessoas passando frio por aí, até morrendo. Mas, por outro lado, todo mundo acha normal vagabundo dizer que gosta de calor, sendo que também tem gente morrendo por excesso de calor (muito mais que por excesso de frio, inclusive).

Enfim, foda-se, eu gosto de frio e acabou.

Pequenas coisas que me deixam feliz.

Memória é um negócio louco.

As vezes eu vejo uma coisa aleatória e aquilo me faz lembrar outra que faz lembrar de uma situação X, que me lembra pessoa Y, que, por fim, traz uma lembrança do cu da macaca (gíria que inventei pra me referir a coisas antigas).

Assim, se fosse pra lembrar direto dessa lembrança do cu da macaca, talvez não conseguiria ou seria difícil. Mas, tendo um gatilho, é bem mais simples.

Muita gente usa isso pra decorar coisas, inclusive. Com "isso" me refiro aos gatilhos de memória.

Eu devia tentar aprender a fazer isso pra me lembrar como se faz uma integral tripla, fatoração, derivadas de segunda ordem, regra da cadeia, etc. Mas, não, só me serve pra lembrar de uma frase que me disseram numa sala de aula há, sei lá, mais de 10 anos atrás.

Absolutamente desnecessário, completo desperdício de recursos cerebrais.

Ah, começou a chover! Pequenas coisas que me fazem feliz!

Ainda vejo desequilíbrio por aqui.

Vou escrever uma postagem e programar pra soltar exatamente as 0:00h do dia 04/10 e apagar ela as 23:59h do mesmo dia.

Vai ser algo revolucionário.

Ou apenas um meme.

Enquanto isso, continuemos com nossa bullshit programação normal.

Só existe uma mulher no Instagram, só que em cada perfil ela troca a peruca e clareia ou escurece um pouco a pele em algum app. Porque são todas iguais. Bizarro.

Ah, Coldplay tem me dado sono.

To valendo nada mesmo.

Planejei estar virado na cachaça no sábado, fui inventar de comer dois burgers e não consegui beber direito. Deu só um grauzinho.

Ah, esse Corote de saber É HORRÍVEL.

Agora essa bosta tem um apelido, SUOR DO CU DO MACACO. Vontade de bater na cara dos jovens que bebem isso.

Já são umas 5 semanas que quero beber direito e não consigo.

Como falei antes, acho que me falta companhia. Por outro lado, também quero ficar sozinho de boa.

É uma contradição, né?

Desde always eu dando uma de philosopher.

Ah, corote de sabor é ruim demais, vai se fuder.

Hoje eu tenho vodka.

Vai ser burgão, vodka e Bis.

Excellent!

PS: Não morro pra demon hoje porque estou free.

Pequenas coisas podem mudar o dia de alguém.

Eu, esporadicamente, jogo Tibia. Basicamente faço sempre o mesmo caminho (BK -> Amazon Camp -> Orc Fortress -> Kazz -> Amazon Camp -> BK -> Venore) e, dias atrás pensava em você, encontrei alguém morto em algum lugar. Vi que não tinha nada na mochila, marquei o nome e quando voltei pra Venore eu mandei um parcel com alguns itens de presente. Acabei indo conferir no site do Tibia o level da pessoa e era 10, mas tinha um level 450+ na mesma conta. Ainda assim, enviei o parcel, porque não faz diferença se a pessoa precisa ou não daquilo, o que importa é o ato.

Inclusive, isso é algo que faço com certa frequência, eu costumava guardar newbie sets pra ajudar o pessoal que tava começando a jogar.

Minha intenção é, além de dar uma ajudinha, tentar trazer algo de bom, mesmo que seja tão pequeno quanto um presente num jogo online. Até porque, algo que é pequeno pra nós, pode ser grande pra outra pessoa.

Nesse último caso do level 450+, ele me respondeu com um parcel, dentro tinham alguns itens (que vão acabar sendo redistribuídos para outros depois) e uma carta de agradecimento. Pelo próprio teor da carta, percebe-se que esse ato tão simples fez algum bem pra ele.

Não escrevo isso pra me vangloriar, até porque não é nada demais. Escrevo apenas pra mostrar que, no fim das contas, eu também fiquei feliz.

Com pequenas atitudes poderíamos mudar o mundo.

Você já fez alguém sorrir hoje?

Everything seems to bring me back to that fucking year.

It's like I'm bound to something that I left there, but, what?

By the time I'm writing this, there is no known way to travel back in time. Even if there was, as Dr. Bruce Banner told in Avengers: Endgame, traveling back in time and changing something would not change the current timeline, but it'd create an alternativa timeline with the things you changed.

Funny not funny, you go back in time to fix something, you fix, but it will not affect your reality and you would even create another universe that could be negatively affected by your actions.

And I don't even know what should I change.

Well, let's try to make things different from now on and learn to live in peace with our past.

We don't have much of a choice, right?

Calor filho da puta.

Quem fala que gosta de calor está mentindo. Vamos usar a mesma lógica dos que criticam quem gosta de frio: Se você gosta tanto de calor, então não deveria usar ventilador, ar condicionado, nem roupas curtas/leves. Coloca 2 calças e 3 blusas e fica zanzando debaixo do Sol do meio dia.

Se você gosta de calor saiba que já não vou muito com sua cara.

Alucinações tátil-visuais boas são realmente boas, mas quando resolvem ser ruins é melhor sair de baixo.

Não impressiona que a ignorância dos povos antigos transformava uma mera disfunção temporária da mente em visões de demônios, bruxas, anjos, etc. Imagina o tanto de pessoas que foram jogadas na fogueira só porque um padre alucinou durante uma paralisia do sono - que, por si só, era considerada trabalho de feitiçaria - que a senhora viúva da casa afastada do vilarejo estava no seu quarto olhe observando enquanto este não conseguia se mexer.

Ou, um grupo de crianças andando na floresta e resolvem comer um cogumelo bonitinho, alucinam com alguém do vilarejo e essa pessoa é morta por ter enfeitiçado as crianças.

Enfim, tive uma alucinação bem ruim, mas eu sabia o que estava acontecendo de certa forma.

Ceticismo tem suas vantagens.

Continuando a questão das pessoas tóxicas.

Basicamente estou me afastando delas.

Não tem muito o que discutir sobre, apenas se afastem de pessoas assim.

E, vale a dica, se as pessoas estão se afastando de você, talvez você seja a pessoa tóxica.

E o que é uma pessoa tóxica?

Qualquer pessoa cujas atitudes te causam mal sistematicamente, mesmo que seja sem querer. Existem alguns tipos, digo, algumas pessoas que são tóxicas em situações ou ambientes específicos (no trabalho, entre amigos, no trânsito, etc), o importante é você manter distância, independente do tipo.

Nos próximos capítulos: A cultura da mentira, expectativas deturpadas, a busca por aceitação e meu ódio pelo calor.

Não nessa ordem, não exatamente em sequência.

Eu fiz merda.

Parabéns pra mim.

Todo castigo pra corno é pouco.

Não estou acreditando que fui tão estúpido assim.

Foram 5 fucking anos.

Estou me sentindo um completo idiota, além de estar constrangido e decepcionado comigo mesmo.

Viver é se foder mesmo.

Sexta-feira 13, dia de sorte.

2 minutos.

Síndrome de Estocolmo é mais comum do que eu imaginava.

De repente tem alguma relação, ainda que pequena, com aquela questão que escrevi uma vez onde valorizam mais pequenos atos bons de pessoas ruins do que grandes atos bons de pessoas boas.

Acho que esse meu último sonho vai me assombrar por uns dias.

Ah, apenas a título de curiosidade: Foi 1, faltam 4.

[]'s

We are strangers in this land...

Carai, borracha.

Sobre pessoas tóxicas e como eu tenho tentado lidar com elas.

Só pra eu não esquecer do tema, agora estou sem tempo pra escrever.

Ouvindo essas coisas hoje e ontem lendo Carl Sagan.

Coincidências da vida.

Parece que vai ter um filme brasileiro do Jaspion ano que vem.

O Jaspion foi o metal hero japonês que eu mais gostava, apesar de também gostar muito do Jiban (tive bonecos de ambos, do Jiban foi mais de um).

Jaspion me lembra muito o Orkut, haja visto que eu tinha um perfil chamado Jaspion o Matador de Emos (usava a sigla JVMTE - Jaspion vai matar todos os emos hahahaha). Juntava eu e o Dedo do Lula da Silva (era um brother meu) e ficávamos nas comunidades de emo aloprando geral, puta falta do que fazer. Aliás, talvez um dia eu faça uma postagem sobre meus fakes do Orkut, se não me engano foram 6 no total, cada um com um propósito (alguns até nobres).

Eu lembro de uma piada recorrente, chamávamos os caras que saíam com meninas muito feias de Jaspion, porque tava sempre se atracando com monstro (hoje em dia eu respeito o gosto alheio e não faço mais esse tipo de comentário), era uma versão nerd de apelidar alguém de São Jorge.

(Fui pesquisar pra saber se o Black Kamen Rider era considerado um metal hero - não é - e descobri que ele foi exibido originalmente a partir de 04 de outubro de 1987, exatamente quando completei um ano de existência nesse planeta decadente)

Pra não passar em branco, um clássico:
https://www.youtube.com/watch?v=udaFtXNrryc

Eu estou aqui achando graça de uma foto que achei.

Em fucking 2005 eu fui num show do Biquini Cavadão. Como, na época, éramos todos uns fodidos de grana, nos restava comprar corotinho de pinga e Country Limão. Só que não podia entrar com garrafas no show.

Resumindo: Tive que comprar cerveja. E todos que me conhecem sabem que odeio cerveja.

Na ocasião, tiramos duas fotos.

Uma delas está bizarra, eu com 67kg, amedrontador, jamais será postada.

A outra é eu com uma cerveja na mão, uma Itaipava.

Eu, com cerveja, na mão.

Levantando ela pro alto.

Eu nem gosto dessa merda.

Curiosidade: Estávamos em 4 pessoas, três de laranja, inclusive eu, e o outro com uma camisa preta escrita PUM!

É, parando pra pensar...

in the dark

Estava lendo uma matéria sobre 20 álbuns de punk que completam 20 anos agora em 2019 e, em certa parte do texto, ele faz um paralelo entre o grunge e o esse "novo punk" que surgiu do meio pro final da década de 90.

O grunge é um som mais denso, mais pesado, com letras mais profundas sobre dor, tristeza, vícios, corações partidos e todas essas coisas que fazem parte da vida de uma pessoa normal. Já esse punk (não era como o punk do final da década de 70, mas tinham, também, suas semelhanças) era algo mais jovem, rápido, um pouco bagunçado, com letras que falavam sobre a juventude e todos os sentimentos atrelados a essa época da vida, de certa forma era um som mais alegre.

Eles são, digamos, dois lados da mesma moeda.

Pra um jovem rapaz de 15 anos, mais perdido que roqueiro no show do Molejão, fazia pleno sentido ouvir Pearl Jam e blink-182, Alice in Chains e The Offspring, enfim, tudo se conectava.

As camisas de flanela do grunge e o skate do punk, duas coisas que nunca tive, engraçado isso.

Como curiosidade, o que apresentou esse novo punk pra mim e pra tantos outros adolescentes da época foi o filme American Pie (e seus semelhantes), até hoje eu gosto e de vez em quando assisto, apesar de que, ultimamente, está fazendo eu me sentir velho.

Finalizando, Black não é a melhor música do Pearl Jam e I Miss You não é a melhor do blink-182.

Aos poucos as peças vão se encaixando.

E eu continuo estando certo em muitas coisas que eu gostaria de não estar.

Deve ter ficado parecendo que sou um alcoólatra pela postagem anterior, mas não é isso.

Eu bebo com pouca frequência, mas quando quero beber eu gosto de ter vodka em casa.

Eu esqueço, as vezes, que vez ou outra pessoas próximas visitam este blog e depois vem me perguntar sobre o que escrevo. Por isso eu criei os outros, povo curioso do caralho.

Eu não gosto de ficar sem vodka em casa.

Vodka ou água de coco e maionese.

Aliás, será que vira fazer maionese com vodka? Não sei, não tem como eu tentar porque minha vodka acabou.

Deveria eu, nesta hora, ir no mercado comprar?







Nãããão.

As pessoas supervalorizam certas coisas, deve ser um meio de suprimir alguma frustração ou algo do tipo, porque não vejo motivos pra alguém vir me cobrar por eu não fazer algo que SUPOSTAMENTE eu deveria fazer porque é o que todo mundo faz.

De certa forma, aplica-se aquela parábola da piscina com água gelada.

Aliás, eu poderia responder de forma devastadora. Só que o silêncio e/ou a indiferença são muito mais efetivos.

Ah, offtopic aqui, não sei qual a graça da tal Oreo. Pra mim é só um Negresco de hipster.

Uma indicação de música pra hoje, não me pergunte como eu cheguei nela porque eu não vou saber responder.

https://www.youtube.com/watch?v=YqBVjQAETdI

 

Cavaleiros do Zodíaco me fizeram entender essa.

no changes

Eu tento não ser ríspido com as pessoas, mas elas não me deixam muita escolha.

Não sei se a maioria está acostumada com pessoas passivas que aceitam que os outros ultrapassem seus limites (chamo isso de "limite elástico") ou se não gostam de serem confrontados mesmo.

Meu filho, pode me chamar de grosso, de chato, da puta que pariu que você quiser, eu não estou nem aí, o fato é: Você faz o que você quiser com a porra da sua vida, mas me deixa de boa aqui que vai ser melhor pra todo mundo.

Parece simples isso, deixar as pessoas em paz no seu canto, mas alguns tem um fogo no cu que parece que só vai apagar com uma voadora no peito (não literal, não sou um homem das cavernas).

Lembro de um conhecido que falava: "Cada um cuidando da própria vida e ninguém perde os dentes". É um pouco extremo, mas acho que ele tava num nível acima de "não me encha a porra do saco" hahahaha!

Fiquem com essa versão SENSACIONAL da música Changes, do Black Sabbath, interpretada por Charles Bradley.

Coloquei uma luz quente no meu quarto. É meio estranho, realmente fica parecendo que está mais quente, mas a diferença desta pra anterior é só a temperatura da cor (3000K desta contra 6500K da outra).


Completamente irrelevante.

Os ditados populares não estão aí por acaso.

TCPCÉP

PS: 4 anos atrás, thanks to Facebook memories, eu estava com algum sentimento semelhante. Pro bem ou pro mal, eu não lembro o motivo exato, mas desconfio que foi sempre assim.

Tão real quanto poderia ser

Mas, no país das fake news, o que podemos esperar?

"Qual dedo da mão esquerda que aperta o 9 no notebook?"

Se isso tivesse algum significado, qual seria?

Que coisa estranha.

Puta que pariu, essa mulher é muito foda.

https://www.youtube.com/watch?v=_gMq3hRLDD0

"No dawn, no day
I'm always in this twilight
In the shadow of your heart"

 Desafio: Me mostre uma música melhor que essa em 24 horas.
Brotip: Você não vai conseguir.

Não se trata do que você queira me falar, a pergunta é: Eu quero saber?

Quantos segredos você consegue guardar?

Terminando meu "sábado" com essa música:

https://www.youtube.com/watch?v=3V_7-7myPxM

A dor ainda não melhorou. Só a das costas.

Como nada é de graça, agora estou travado da coluna.

E lá vamos nós, mais 15 dias até conseguir treinar novamente.

Pior é que sequei minha garrafa de vodka e a de vinho semana passada e nem beber eu vou poder.

As indiretas dos status do Whatsapp nunca superarão as indiretas do status do MSN.

E tenho dito.

tão frio

Ontem eu estava ouvindo um podcast sobre signos.

Sim, isso mesmo, vocês não leram errado.

Ouço semanalmente, aliás.

PORÉM, entretanto, todavia, é um podcast que trata o assunto com a ironia que qualquer pessoa em suas plenas funções cognitivas deveria tratar. Ainda assim, tem gente que não captou isso e acha que os caras falam sério. Pra se ter uma idéia, uma piada recorrente é a de transplante de signo.

No episódio de ontem estavam comentando uma lista dos signos mais amorosos e adivinhem qual era o primeiro? Sim, o meu. Não tem nenhum sentido isso, passei minha vida sendo chamado de frio, grosso, arrogante, orgulhoso e essas porras que o povo fala quando você não segue as expectativas delas.

Enfim, eu quero acreditar que a maioria das pessoas leva essa parada de signos na zoeira. Será que é esperar demais?

Ah, conforme eles iam falando os signos e comentando a tal lista, eu só conseguia imaginar os Cavaleiros de Ouro e tentando encaixar as características citadas neles, sem sucesso.

Aliás, o último (menos amoroso) era gêmeos, justamente o Mestre do Santuário de Athena.

"You make me feel this way somehow"

Acho que não tinha opção mais segura do que eliminar neutralizar o sequestrador. Dessa vez, diferente do ocorrido na outra ocasião semelhante, foi usado o método correto e nenhum inocente foi morto.

Porém, o representante maior de um estado COMEMORAR uma morte como se fosse um gol? Isso é coisa de psicopata. Nem isso, se for ver, talvez pior.

E não venham me dizer que ele tava comemorando pelas vidas salvas porque não dava pra saber, naquele momento, se mais alguém estava ferido.

E não podia faltar a cereja no bolo: Assim que os tiros foram dados e o sequestrador caiu, pessoas que estavam na outra pista gritavam 'Bolsonaro!". Qual o sentido disso?

Eu falo, política virou futebol.

Vivemos tempos sombrios.

Crescer tem um pouco disso, ter que conviver com informações que você não pediu pra saber e ter que fingir que são coisas normais.

Fragile lives, shattered dreams.

As pessoas supervalorizam certas coisas, muito disso é proveniente de um tipo de "auto engano", onde elas tentam justificar uma escolha que é ruim em 90% do tempo com algo bom que acontece nos outros 10%.

Não sei, me parece desproporcional. Entra aí, também, aquela questão do equilíbrio que citei antes.

Talvez seja uma forma que o cérebro tem de amenizar situações de bosta.

Igual quando um ladrão de carro deixa você pegar seus documentos no porta luvas. Quer dizer, ele te levou 60 mil reais, mas o seu RG está na mão. Nossa, que bonzinho, né?

Casamento/namoro longo vai matando a pessoa aos poucos.

Quem é casado ou quem namora fica puto quando lê isso, mas é porque eles sabem que é verdade.

(Este blog não é pra isso, mas eu parei de escrever no outro e não me adaptei ainda a nova plataforma)

Boa semana a todos.

Uns rolês estranhos desses, bicho.

Só como informação, a Terra pode ser atingida por um asteroide a qualquer momento. Abraços fraternos!

what if

Eu já fui um cara extremamente interessado em economia e política. Eu sabia, desde muito cedo, o porquê não é boa idéia imprimir mais notas de dinheiro e soltar no mercado. Sabia, também, o porquê o governo fixar o valor do BRL (real brasileiro) em um dólar não é bom pra economia do país.

Era normal, todos os dias, eu assistir 3 jornais, ler matérias relacionadas na internet e em revistas.

Hoje em dia eu tenho preguiça.

Não pela quantidade de tempo que é gasto com isso e sim porque eu notei que esses assuntos viraram questão de torcida, igual futebol.

Se bem que, ao menos no futebol, quando o time está indo mal a torcida vai lá e cobra os caras pesado. Na política, só vejo filha da puta passando pano pra corrupto de estimação.

O bem do país ninguém quer de verdade, a intenção é só provar o próprio ponto de vista.

Pau no cu de vocês todos.

Boa tarde.

dohko

Estive ponderando sobre o que é equilíbrio.

Equilíbrio, desconsiderando o fenômeno físico de soma de forças = 0 em um sistema, seria o estado de algo que não está pendendo pra nenhum lado, ou seja, não está sofrendo uma ação desproporcional em apenas um ponto.

Trazendo isso pra nossa vida, o equilíbrio é quando passamos coisas ruins, mas, proporcionalmente, passamos por coisas boas.

Ainda sobre nossa vida, dá pra pensar em equilíbrio em todas as áreas da vida.

Vamos pensar numa profissão, um médico, de um lado o cara tem uma responsabilidade gigante, tendo vidas de pessoas em suas mãos, por outro lado há o status e a boa remuneração que todo médico deve (ou deveria) receber.

 Em um relacionamento, seja qual for, tem que haver concessões dos dois lados, do contrário acaba se tornando maçante pra um dos lados (o que sempre cede).

Por muitos anos eu achei que a paz fosse a melhor coisa que eu poderia almejar, mas, hoje, entendo que "paz é só embaixo da terra" (trecho de um rap, claro). Então, o que me resta é buscar um ponto de equilíbrio entre as merdas e as coisas boas.

De fato, creio que seja a maior busca de nossas efêmeras existências.

Hoje, aqui, sou eu buscando o meu equilíbrio.

Olha só, seus filhos das putas, seja lá o que o você está pensando que quer dizer a postagem anterior, saiba que você está errado.

Entendam que as vezes eu escrevo com o ponto de vista de um observador externo, como o escritor de um livro.

E é só isso que vocês precisam saber.

Abraços.

Tem uma coisa muito estranha acontecendo. Parece que algumas pessoas estão se tornando fisicamente semelhantes com outras. Não sei explicar, acho que tem a ver com as expressões faciais ou algo do tipo.

Eu lembro de ter lido em algum lugar anos atrás sobre isso, mas não lembro o nome do fenômeno, só sei que tinha relação com o fato do nosso cérebro procurar, em pessoas diferentes, padrões de semelhança pra tentar tornar pessoa X mais familiar, normalmente a relação é com alguém que gostamos.

Eu acho isso meio bizarro pra falar a verdade. Ainda bem que é raro de acontecer.

conto de fadas

"Quando você divide um sonho com alguém, aquilo fica pra sempre" - Kiko Loureiro

Sempre achamos que ainda teremos tempo com as pessoas, que podemos deixar pra amanhã, ou semana que vem.

Quando o Chester Bennington morreu, uma das primeiras coisas que me veio a mente foi "Eu não tive tempo de ver ele cantando ao vivo...". Antes disso, quando o Chorão morreu, eu pensei a mesma coisa. Agora, com a morte do André Matos, eu tive, novamente, o mesmo pensamento.

Lembro que ali no final de 2014 eu estava combinando com uma amiga de irmos no show do Foo Fighters que ia rolar em janeiro de 2015 em SP. Foi chegando perto da data, eu estava com outras coisas na cabeça e resolvi não ir, afinal, eu poderia ir em outra oportunidade. A banda ainda existe, ainda fazem shows, mas a companhia já não posso dizer o mesmo, foi embora do Brasil e nunca mais tive notícias.

Em todos os casos, eu achei que teria tempo ainda.

E isso tudo se tratando apenas de bandas, imagina em outras áreas da vida?

Sempre achamos que as pessoas vão estar ali no dia seguinte.

Agora há pouco eu estava assistindo um vídeo do Kiko Loureiro, onde ele relembrava alguns momentos com o André Matos, ainda na época do Angra, e foi muito forte a parte que ele conta que não falava pessoalmente com o André há cerca de 20 anos. Havia entre eles um ressentimento, uma mágoa por alguma coisa do passado, mas, ali, naquele momento, dava pra ver que o Kiko deixaria tudo pra trás só pra ter a oportunidade de falar com o André novamente, poder conversar francamente, resolver as coisas.

Infelizmente, isso não será mais possível.

Eu falei de tempo com uma piadinha bosta numa postagem anterior com uma frase de uma música chamada Time (Tempo) do Pink Floyd. A pergunta que fiz lá, eu repito agora, mas sem piadas. Imagina se ainda houvesse tempo?

mil vozes

Que ano...

Eu me lembro bem de 2002, eu trabalhando na empresa de venda de CD' do meu tio, quando chegou, numa entrega, o CD Rebirth, do Angra. Tiramos um da caixinha e deixamos rolar, como era de costume quando se tratava de alguma banda que nos interessava.

Era a primeira vez que eu ouvia aquele tipo de música, era um metal com melodia mais limpa. Dali em diante, ouvi aquele disco incontáveis vezes.

Só tempos depois fui descobrir que aquele era o primeiro trabalho com o novo vocalista, o Edu Falaschi, que entrou pra substituir o André Matos.

Um amigo, então, me passou algumas músicas e, entre elas, estava essa do vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=_Wwn-RTOcD8

 Mantive essa música nas minhas playlists por anos, sempre que ia tocar eu tinha que abaixar um pouco o volume porque era realmente muito agudo quando ele começava a cantar "I'm on my way across the desert...".

Não faz dois meses eu estava sentado no refeitório do trabalho comentando sobre o Angra, o André e como os caras são muito mais valorizados fora do Brasil. Ainda assim, me surpreendi ao entrar agora no UOL e ver que a notícia da morte do André é a terceira mais lida de hoje e o nome dele ficou nos tt's do Twitter a tarde toda.

Lembrar do André é lembrar do Angra, é lembrar da minha adolescência, é lembrar dos caras que me fizeram começar a ouvir metal.

"Ele se transformou em faíscas que brilham com as estrelas...
E nas noites ele sempre estará lá
Para sua senhora o admirar
E, portanto, ele nunca morreu." - Shaman - Fairy Tale

the cake is a lie

"No one told you when to run, you missed the starting gun"

Imagina se ainda houvesse tempo?

"Tempo pra quê?"

Pra comer o cu de quem tá lendo.

as luzes tão piscando

Rodeião comendo solto aqui "do lado" eu não tenho a mínima vontade de ir. Eu não sinto frio facilmente, mas lá fora está bem gelado. Obviamente isso não impede de diversas garotas, tipo as todas iguais, usarem mini saia, sempre foi assim e sempre vai ser.

Assim, eu gosto de frio, mas gosto porque também gosto de ficar em casa. Sair nas quebradas de madruga no inverno é tenso. Vento cortante, dor nos músculos do pescoço e costas por conta de contrações involuntárias causadas pelo frio, mãos tão geladas quanto o coração do vilão dos Ursinhos Carinhosos, etc. Já foi meu tempo disso.

Saudades sair e só ter que me preocupar de não encontrar com algum cachorro bravo no caminho.

estranha relação

A resposta do que postei ontem "veio a cavalo" num comentário, também de 7 anos atrás, que fizeram em outra publicação aleatória.

Ser humano in a nutshell.

que rodeio?

Com frequência eu olho as "lembranças/neste dia" do Facebook e tem duas coisas que sempre me frustram:
1- Alguns comentários sumiram porque as pessoas desativaram o Facebook, me bloquearam ou eu as bloqueei;
2- Certas coisas que postei eu não lembro o motivo.

Tem uma postagem que se encaixa nesse segundo item no dia de hoje, mas há 7 anos atrás.

Uma pessoa desavisada poderia pensar que eu estava falando de alguma pessoa, mas, me conhecendo, provavelmente eu estava falando de algo aleatório como, por exemplo, um par de luvas. Isso porque não tenho costume de expressar, em redes sociais, coisas que sinto (exceto, raramente, indignação).

Eu falei que frustra, mas não vão pensando que eu fico matutando sobre o assunto o dia todo, é algo bem pontual mesmo, assim que vou fazer outra atividade eu já esqueço. Não que eu lhes deva satisfação, mas, caso não tenham notado, eu escrevo esses textos pra mim.

"Malditos ou inocentes?"

fala aí

Acho que vou fazer um chá de gengibre esse final de semana. Pra completar, vou adicionar um pouco de cachaça. Chá de gengibre com cachaça, também conhecido como quentão.

Estou aqui tentando lembrar quanto tempo faz que não vou em uma festa junina.

A festa do meu bairro era tipo uma tradição de irmos. Era bolo de fubá, pipoca, quentão, vinho quente e leite com chocolate MUITO quente. O lugar lotava e era tudo de graça.

Por motivos religiosos, deixei de ir na festa por volta de 2007 ou 2008.

Hoje em dia não sou mais religioso, mas acabei desacostumando e nunca mais fui.

Me deu vontade de comer bolo com leite e chocolate.

Eu também costumava ir numa festa na ETEC aqui da cidade nessa época de frio, mas não lembro se era feira de ciências ou se era "fest rock". Só lembro de serem noites bem frias.

Nunca mais fui em nenhum desses eventos.

so cold

Aqui onde trabalho é um lugar estranho, quando saí de casa estava marcando 8°C, cheguei aqui eu chuto que a temperatura tava entre 10°C e 12°C e eu não estava com frio.

Agora, as 10:00h, começa a esfriar e ventar e fica assim até lá pelas 10:30h, podendo ir até as 11:00h.

É assim todo ano, o horário mais frio é sempre esse.

Me manterei firme e sem blusa porque aqui é 200% hétero, porra!

in bloom

Tem algumas coisas que são doces, mas, ao mesmo tempo, podem machucar. Dizem que algumas frutas silvestres são assim, o sabor doce esconde veneno ou algum agente químico que pode causar sangramento na boca ou estômago.

O frio é um pouco assim. Certas músicas também.

Tenho que lembrar que aqui eu não posso escrever de tudo hahahaha!

Sempre que como carne moída eu fico imaginando como deve ser constrangedor você ir, nos primeiros encontros com a morena, comer algo que contenha esse alimento.

Isso porque, pra quem usa aparelho, a carne se enfia em todos os espaços possíveis e fica ali pra aparecer quando você sorrir.

São três maneiras de evitar isso:
1- Não coma carne moída;
2- Não sorria quando estiver com a morena;
3- Não tenha uma morena.

Façam suas apostas.

Assim como o Thanos, tem coisas que são inevitáveis. E eu não estou falando da morte.

Observando certas situações e como as coisas se desenrolam, fico pensando como eu vou lidar quando a hora chegar. E a hora chega, meu amigo e a história se repete como já aconteceu antes.

É estranho isso, um sentimento misto, sei lá.

Sabe o que cairia bem hoje? A temperatura.

Um meteoro também, quem sabe.

É isso.

chove que nóis gosta

Mano, tá chovendo, que delícia, cara! Já estava sofrendo com o tempo seco.

Sai de casa tava ensolarado até, apesar das nuvens, e quente (pra mim). Aqui no trabalho, deu umas 9 horas desceu uma neblina foda e um vento frio, passou um pouco choveu, parou e voltou a chover agora.

Queria tá em casa, deitado com a morena ouvindo música? Queria, mas não se pode ter tudo na vida.

Ainda vou pra academia hoje e não trouxe blusa. Mas eu me viro.

Enfim, segundona linda.

o jovem tem que acabar

É muito mais difícil escrever aqui. Não sei o motivo, mas parece que criei um certo bloqueio, sei lá.

A verdade é que tenho perdido gradualmente a vontade de escrever em qualquer lugar. Nem nos fóruns que frequento eu tenho escrito ou entrado em discussões longas. Textos com mais de 5 linhas me dão preguiça de ler pra responder.

Vai ter rodeio semana que vem e uma festa com temática junina no final do mês e eu não consigo nem me imaginar nesses lugares. Perdi completamente o tato social pra esses eventos, não sei nem o que fazer lá. Sem contar que toda merda de festa agora os caras só querem tocar funk.

Fora a dor nas costas. Pelo menos isso melhorou desde que voltei a treinar, mas tive que aumentar minha atenção quanto a postura e tenho que respeitar os meus limites. É isso ou andar de bengala hahahaha!

É isso. Ai, pronto, escrevi.

lá

Eu devo ter algum assunto mal acabado com o Ensino Médio. Diversas vezes eu sonhei que tinha voltado pra escola, só que nunca foi com aquela idade que eu tinha e sim com a idade atual.

Sonhei com isso hoje, inclusive. Eu ficava pensando assim "Caralho, vão perceber que não sou aluno, sou o único de barba aqui.". Outros tempos, né?

A estupidez de algumas pessoas chega a me causar dor física.

No fim, a maioria só acredita no que lhe convêm acreditar. Foda-se também.

o ferro não mente pra você

Eu lá suavão no pumping iron na academia, ouvindo meu rap gangsta quando, de repente, no som da academia começa a tocar Evanescence (Bring to Me Life*) e, em seguida, Fall Out Boy (Sugar, We're Going Down).

Por um momento pensei que eu estava em 2008 (quem dera hahahaha) e que eu mesmo tinha feito a playlist.

Inclusive, em 2008 mesmo, quando eu comecei a ir na academia, nós tínhamos uma certa liberdade com relação ao que tocava lá. Eu cheguei a gravar um CD com músicas que eu considerava boas pra treinar. Obviamente não incluía Evanescence, tampouco Fall Out Boy, pelo simples fato de que não combina. Tinha P.O.D., Soulfly, Metallica, Linkin Park, etc.

Esse CD ficou lá na academia. Penso se, 11 anos depois, ele ainda existe e ainda é colocado pra tocar.

(*) Eu sei que o nome da música é Bring Me to Life, mas essa forma que escrevi é uma piada interna porque meu primo, Rafael Caçador de Onça Pintada, me passou essa música uma vez com o nome daquele jeito e eu sempre lembro disso.

MAV

O Marco Antonio Villa, participante do Jornal da Manhã da Jovem Pan, foi afastado por 30 dias. Engraçado, ele era um crítico declarado do governo Bolsonaro e a Jovem Pan claramente está tentando surfar nas graças do novo governo.

Bom, tudo bem, ele é um funcionário como qualquer outro e a empresa tem direito de afastá-lo caso não esteja satisfeita com o trabalho dele.

O que intriga é olhar o Twitter, na hashtag #JornaldaManhã, e ver o pessoal comemorando. De 10, 9 ali são eleitores do Bolsonaro.

Isso é um indicador muito claro de pessoas que só gostam de ouvir pessoas que concordam com eles. Pessoas de opinião frágil, onde uma crítica as abala profundamente, visto que elas acreditam em coisas bastante inconsistentes.

Essa mesma intolerância com opiniões divergentes foi o que criou a polarização política que vemos hoje em dia.

Não tenho saco pra essas coisas não, sério.

lost in paraíso

Eu tenho me estressado com umas coisas bem idiotas. Parando pra pensar, eu não deveria dar uma singela foda sobre.

Na verdade eu devo estar estressado com outras coisas e isso tá se refletindo no resto.

Anos atrás eu comecei a pensar que a coisa mais valiosa que uma pessoa pode ter é paz consigo mesmo. Não estou falando de paz com os outros, fodam-se vocês, estou falando do que chamam por aí de paz interior.

Em uma música do Facção Central, em certo momento diz "o ódio atravessou a fronteira da favela pra decretar que paz é só embaixo da terra".

Tá, é meio extremo, mas, se não estou enganado, há uma linha da filosofia que defende algo parecido (que a paz só se alcança na morte), não tenho certeza, mas creio ser a filosofia estoica.

Bom, se a paz é a morte, estou fora disso.

Mas bem que eu podia ser um pouco mais tranquilo.

Hoje a rádio tá ó...

Tocou Black (Pearl Jam) e agora tá tocando Wish You Were Here (Pink Floyd).

Black que, aliás, foi arruinada pela zorba de oncinha.

Do you think you can tell?

15 anos

O primeiro jogo online que joguei foi Counter-Strike. A idéia de estar enfrentando pessoas que moram em outros países era fascinante.

Em todo esse tempo, joguei muito online e, sem dúvidas, o mais marcante de todos foi o Tibia.

Criei meu primeiro personagem em 2004 após ouvir uns colegas de classe comentando. Eu já manjava um pouco de inglês, então me habituei bem e eu gostava da temática medieval (já jogava RPG e outros jogos desse estilo). Joguei em lan house, na casa de amigos e até na escola, já que eu não tinha computador na época.

Cada novo lugar era um mistério, cada novo inimigo era uma incógnita. Não tinha TibiaWiki como hoje, não tinha tutorial em vídeo no Youtube. Quer usar UH? Botão direito do mouse na runa, leva o ponteiro até seu personagem e clica botão esquerdo. Quer usar SD no inimigo? Botão direito na runa, leva o ponteiro até o inimigo e clica botão esquerdo, se ele estiver correndo clica um pouco na frente e TALVEZ você acerte. Solar dragon era um marco na vida de um tibiano. Conseguir 8k pra comprar uma fire sword era difícil, não tinha market. Se hoje 100k não é nada, naquela época 100k era resultado de talvez 2 ou 3 meses caçando, juntando dinheiro, pegando itens do chão pra vender em NPC. Qualquer um pega level 100 hoje em dia, mas antes chegar no level 50 era demorado, estava assistindo um vídeo de um cara caçando em Deeper Fibula, no level 60, de mage na HMM e ele fazia no máximo 35k/hora de experiência, hoje eu faço isso num level 15 tranquilamente.

Fiz bons amigos no jogo, pessoas que até hoje eu tenho contato, pessoas que um dia pretendo conhecer pessoalmente.

Aperfeiçoei meu inglês escrito num nível que eu conversava com gringos e eles não acreditavam quando eu falava que era brasileiro.

Dei muita risada, passei muita raiva, aprendi muita coisa e ensinei também. Conheci pessoas ótimas e pessoas ruins. Já participei de tretas, já fui padrinho de casamento (antes do sistema de casamento existir), já ajudei e fui ajudado, joguei futebol, fiz trap, decorei casas (eu era bom nisso), enchi a cara com um amigo quando estávamos sofrendo por amor, já matei e fiquei com pena, já morri e fiquei com raiva. Nunca fui desonesto no jogo, nunca roubei nada, nem tirei vantagem de alguém. Nunca fingi ser mulher pra ganhar itens ou proteção. Já fiz um cara tomar hunted por ter me matado, pra, meses depois, saber que o cara tava descontando no jogo porque a namorada dele tinha recebido um diagnóstico de uma doença e só tinha mais 3 meses de vida.

É praticamente uma vida paralela, não consigo nem calcular o tanto de horas que passei no jogo, conversando, andando a esmo, lendo... Jogando mesmo, caçando e tal, não foram tantas assim.

Pode ser que, eventualmente, eu pare definitivamente de jogar. Mas minha conta não será vendida, nem doada. Posso desinstalar o jogo, mas eu vou reinstalar a cada 3 meses pro char não ser deletado (mesmo sabendo que isso não acontece mais pra quem já foi premmy). Esses períodos vão se tornar mais longos, até chegar um ponto que eu talvez nunca mais entre no jogo, se ele existir até lá.

Só que uma coisa é certa, eu nunca vou esquecer desse jogo. Ele foi meu companheiro em muitos momentos de tristeza, ajudando a esquecer um pouco tudo aquilo. Também foi parceiro em momentos de alegria. Hoje, 14 de março de 2019, faz 15 anos que criei meu primeiro personagem.

Feliz Aniversário pra ele!

Pode passar 20 anos, vou continuar achando o plano de fundo deste blog MUITO foda. E eu fiz sozinho hahahaha!

As pessoas são burras e ninguém faz questão de melhorar. Isso cansa.