domingo, 27 de maio de 2018

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Acho bastante intrigante como funciona a nossa mente, mais especificamente a parte de aprendizado.

Quando você procura por conteúdos acadêmicos sobre um determinado assunto - afinal, o conhecimento é livre - como matemática ou filosofia, você se depara com dois universos bem diferentes um do outro.

Do lado da matemática, há centenas de fórmulas e conceitos que você tem que saber, cálculo, geometria, manipulação algébrica, etc. Do lado da filosofia, centenas de autores reconhecidos com pensamentos muitas vezes divergentes sobre um determinado assunto, mas todos fazendo sua contribuição para o conhecimento geral da área.

Pra se aprender tanto um assunto quanto o outro são necessários horas e mais horas de estudo, noites em claro, reflexões...

Pra mim a matemática é mais complexa de se compreender que a filosofia, mas isso não faz com que um doutor em matemática seja mais inteligente que um doutor em filosofia. Há, também, que se considerar que eu nunca tentei uma graduação em filosofia ou sequer fui atrás de conhecer mais profundamente, exceto por alguns vídeos dos professores da moda (Condé, Karnal).

No outro ponto, há quem veja a matemática como algo bem simples de se entender, mas não consiga assimilar nada de filosofia.

Se já não há mais tanta convicção naquela história de que cada lado do cérebro é responsável por um "setor" do conhecimento (criativo/racional) e que ter um lado mais ativo que o outro é o que te faria ter facilidade em X e dificuldade em Y, fico sempre com essa dúvida do motivo das pessoas não terem desempenho parecido em áreas do conhecimento distintas, excetuando-se o interesse pessoal.

Mais uma vez, isso acabou sendo uma reflexão filosófica, coisa que me faz questionar, como sempre, os meus caminhos na vida.

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