sábado, 8 de junho de 2019

mil vozes

Que ano...

Eu me lembro bem de 2002, eu trabalhando na empresa de venda de CD' do meu tio, quando chegou, numa entrega, o CD Rebirth, do Angra. Tiramos um da caixinha e deixamos rolar, como era de costume quando se tratava de alguma banda que nos interessava.

Era a primeira vez que eu ouvia aquele tipo de música, era um metal com melodia mais limpa. Dali em diante, ouvi aquele disco incontáveis vezes.

Só tempos depois fui descobrir que aquele era o primeiro trabalho com o novo vocalista, o Edu Falaschi, que entrou pra substituir o André Matos.

Um amigo, então, me passou algumas músicas e, entre elas, estava essa do vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=_Wwn-RTOcD8

 Mantive essa música nas minhas playlists por anos, sempre que ia tocar eu tinha que abaixar um pouco o volume porque era realmente muito agudo quando ele começava a cantar "I'm on my way across the desert...".

Não faz dois meses eu estava sentado no refeitório do trabalho comentando sobre o Angra, o André e como os caras são muito mais valorizados fora do Brasil. Ainda assim, me surpreendi ao entrar agora no UOL e ver que a notícia da morte do André é a terceira mais lida de hoje e o nome dele ficou nos tt's do Twitter a tarde toda.

Lembrar do André é lembrar do Angra, é lembrar da minha adolescência, é lembrar dos caras que me fizeram começar a ouvir metal.

"Ele se transformou em faíscas que brilham com as estrelas...
E nas noites ele sempre estará lá
Para sua senhora o admirar
E, portanto, ele nunca morreu." - Shaman - Fairy Tale

Nenhum comentário: