segunda-feira, 2 de setembro de 2019

in the dark

Estava lendo uma matéria sobre 20 álbuns de punk que completam 20 anos agora em 2019 e, em certa parte do texto, ele faz um paralelo entre o grunge e o esse "novo punk" que surgiu do meio pro final da década de 90.

O grunge é um som mais denso, mais pesado, com letras mais profundas sobre dor, tristeza, vícios, corações partidos e todas essas coisas que fazem parte da vida de uma pessoa normal. Já esse punk (não era como o punk do final da década de 70, mas tinham, também, suas semelhanças) era algo mais jovem, rápido, um pouco bagunçado, com letras que falavam sobre a juventude e todos os sentimentos atrelados a essa época da vida, de certa forma era um som mais alegre.

Eles são, digamos, dois lados da mesma moeda.

Pra um jovem rapaz de 15 anos, mais perdido que roqueiro no show do Molejão, fazia pleno sentido ouvir Pearl Jam e blink-182, Alice in Chains e The Offspring, enfim, tudo se conectava.

As camisas de flanela do grunge e o skate do punk, duas coisas que nunca tive, engraçado isso.

Como curiosidade, o que apresentou esse novo punk pra mim e pra tantos outros adolescentes da época foi o filme American Pie (e seus semelhantes), até hoje eu gosto e de vez em quando assisto, apesar de que, ultimamente, está fazendo eu me sentir velho.

Finalizando, Black não é a melhor música do Pearl Jam e I Miss You não é a melhor do blink-182.

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